No dia 29 de setembro de 1975, os estúdios de várias rádios e da Rádio e Televisão de Portugal (RTP) foram ocupados por decisão tomada numa reunião onde estiveram presentes Pinheiro de Azevedo, primeiro-ministro e também Presidente da República interino (Resolução DD1479), vários elementos do Conselho da Revolução e comandantes das regiões militares do país. A decisão foi considerada uma “medida de emergência” com o objetivo de evitar o “estado de emergência” no país. A desocupação viria a acontecer dois dias depois, a mando do governo. Na Rádio Renascença (RR) as emissões foram cortadas através da força de Comandos no dia 30 de setembro, tendo populares montado barricadas posteriormente em protesto.